segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Quem sou eu?



 Essa é uma pergunta difícil que merece, no mínimo, uma resposta complicada. Quem sou eu? Eu sou única. Assim como todos nós o somos, pelo menos nas nossas opiniões. Todos nós somos diferentes, no entanto, somos iguais. Ser único esta restrito a um pequeno grupo de pessoas. Essas pessoas são únicas por aquilo que conseguem realizar na vida.
No meu ponto de vista a vida não devia ser medida em dias, semanas, meses, nem sequer em anos mas sim pelos feitos que nós realizamos no tempo que temos disponível para habitar este mundo. Ninguém vai lembrar mais de nós apenas porque vivemos até aos 80 anos mas sim por aquilo que fizemos enquanto  tivemos por aqui. Isso sim é o mais próximo da verdadeira imortalidade que alguma vez vamos chegar.
A nossa singularidade pode ser  comparada as ondas do mar. Cada onda vista como um individual é diferente das outras. Desde da sua formação, até ao percurso realizado, onde chega a zona de rebentamento, cada onda é diferente da outra. Mas quando visto no conjunto é tudo mar. Diferentes entre elas mas iguais nas suas curtas vidas e nos seus percursos. E assim é a vida das pessoas. Nascem, vivem, e morrem. Para cair no esquecimento das gerações seguintes. Únicos são aqueles que marcam as suas diferenças e não deixam que as suas memórias sejam esquecidas.
Isso leva-me de volta a minha questão inicial. Quem sou eu? Eu sou uma pessoa que tenta deixar a sua marca mas que de certa forma ainda não foi capaz. Quem sou eu? Eu sou uma  eterna apaixonada, uma jovem sonhadora, uma lutadora feroz no que toca aos objetivos da vida. Sou uma pessoa complexa, cheia de confiança mas ao mesmo tempo um pouco insegura. Tenho sonhos a realizar e tento aproveitar cada dia para o fazer. Mas confesso que na realidade as vezes não consigo. Mais nunca desisto. 
E tu? Quem és?

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